Foto: Andrey Cidade/Divulgação PMPA
Empresas interessadas nos serviços devem entregar propostas nesta terça
A partir das 11h desta terça-feira, 21, serão apresentadas, em sessão pública na sede da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), na rua João Neves da Fontoura, nº7, as propostas das empresas interessadas em implantar e operar o aluguel de bicicletas. Às 14h30, na secretaria da Fazenda, rua Siqueira Campos, nº 1.300, sala 301, também serão apresentadas propostas do serviço de transporte por lotação da Restinga e Belém Novo.
O estudo técnico desenvolvido pela equipe da EPTC prevê o mínimo de 250 bicicletas e 30 estações distribuídas na cidade, em pontos de grande circulação. O aluguel de bicicletas em Porto Alegre será estruturado com base nas experiências de cidades como Barcelona, na Espanha, e Rio de Janeiro e São Paulo. O usuário terá a facilidade de pegar a bicicleta em um ponto e devolver em outro. A gestão do sistema será feita de forma eletrônica, identificando necessidades de reposições e manutenções dos modelos, desenvolvidos especialmente para este tipo de serviço.
Lotações – As novas lotações da Restinga e Belém Novo foram criadas a partir de lei proposta pela prefeitura, sancionada pelo prefeito. O projeto básico define dados como demanda das linhas, tipo de automóvel e proposta inicial de itinerário, que pode ser alterada de acordo com a necessidade. Os veículos atuarão nas duas linhas, ligando bairros como Restinga, Belém Novo, Chapéu do Sol e Ponto Grossa ao Centro Histórico da cidade. A linha Restinga passaria pela Juca Batista, Cavalhada e Azenha, enquanto a Belém Novo funcionaria pela Juca Batista, Wenceslau Escobar e Padre Cacique.
O projeto prevê que o novo serviço entre em operação com bilhetagem eletrônica, acessibilidade universal e ar-condicionado em toda a frota. A atividade será classificada como categoria especial de transporte seletivo, com trajetos de extensão igual ou superior a 50 quilômetros. Mesmo com trajetos mais longos por percorrerem bairros afastados do Centro, a lei garante o mesmo valor da passagem praticado na categoria de lotação comum – hoje definido em R$ 4,25.
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