“É um ato de coragem, uma postura responsável de quem quer discutir os problemas e encontrar soluções”, disse a diretora-geral do MGDA, Maria Luiza Nunes, elogiando as ações da prefeitura em defesa dos animais. Fortunati falou da importância do trabalho conjunto entre prefeitura e organizações não-governamentais para a implementação de políticas públicas adequadas.
Entre os temas que serão tratados no seminário estão: Verdades e mitos sobre a Leishmaniose Visceral Canina; Reflexões sobre o controle da Leishmaniose Visceral no Brasil; Aspectos jurídicos da Leishmaniose Visceral Canina – tratar ou matar?; Panorama da Leishmaniose Visceral no mundo e o abate canino no Brasil; e Aspectos imunológicos da LVC – apresentação de casos clínicos.
Leishmaniose Visceral Canina no Brasil:
O que é leishmaniose visceral canina?
- É uma doença provocada pelo protozoário Leishmania infantum que além dos cães, afeta também o ser humano e outros mamíferos;
- É transmitida pela picada de um inseto conhecido como flebotomíneo (mosquito palha) infectado; Os hospedeiros reconhecidos em trabalhos científicos são canídeos silvestres, cão, humanos, gato, gambás, roedores, bovinos, entre outros.
Providências ao se detectar a doença:
Segundo o protocolo do Ministério da Saúde, ao ser notificado um caso de leishmaniose visceral humano, a Vigilância em Saúde deve seguir as seguintes recomendações como medidas de controle da doença:
- Medidas de controle.
- Orientações dirigidas para o diagnóstico precoce e tratamento adequado dos casos humanos.
- Orientações dirigidas ao controle do vetor.
- Orientações dirigidas ao controle do reservatório canino.
Medidas contra o mosquito transmissor:
O “mosquito palha”, transmissor da leishmaniose, se reproduz em locais com muita matéria orgânica em decomposição (folhas, frutos caídos, troncos apodrecidos, mata muito densa, lixo acumulado, fezes de animais) e sai para alimentar-se (picar) ao final do dia e durante a noite.
- Evitar acúmulo de lixo em casa. Não jogar lixo em terrenos vazios.
- Manter o quintal ou jardim sempre limpo, bem capinado e livre de fezes de cachorro ou fezes de qualquer outro animal (gatos, suínos, cavalos, galinhas, coelhos, etc.), acúmulo de folhagens e restos de alimentos.
- Usar repelentes ou inseticidas no final da tarde ou cultivar, ao redor da casa, plantas com ação repelente (Citronela ou Neem).
Medidas para proteger o cão:
- Vacinar o animal anualmente com vacinas específicas para leishmaniose.
- Usar coleiras impregnadas com inseticidas (deltametrina a 4%), que devem ser trocadas a cada seis meses, ou produtos tópicos “spot on”, que devem ser reaplicados mensalmente ou conforme indicação do fabricante.
- Colocar telas de malha bem fina no canil ou utilizar plantas com ação repelente (Citronela ou Neem).
- Manter o abrigo do seu cão sempre limpo, sem fezes ou restos de alimento.
- Evitar sair para passear com o seu cachorro entre o pôr-do-sol e o amanhecer.

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