quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Treinamento eficiente é necessário para atração e retenção de mão de obra qualificada

Crédito: Daniela Villar


Seminário de gestão de RH foi apresentado no primeiro dia de programação da 31ª Convenção Gaúcha de Supermercados – Expoagas 2012.

O treinamento e a qualificação de colaboradores faz parte do cotidiano de 73% das empresas do setor supermercadista do sul e sudeste. No entanto, na opinião do presidente da Fundação Abras, Marcos Manéa, essa prática precisa ser melhor focada e ministrada. O conceito fez parte do seminário “Gestão de RH – Apagão da mão de obra qualificada: realidades e alternativas”, que abriu a programação da 31ª Convenção Gaúcha de Supermercados e a Feira de Produtos, Equipamentos e Serviços - Expoagas 2012, que segue até quinta-feira (23), na Fiergs, em Porto Alegre.

O dado apresentado por Manéa é resultado de uma pesquisa realizada pela Deloitte, a pedido da Associação Brasileira de Supermercados (ABRAS), e que mostrou que, para as empresas do setor, fatores como melhores salários, oportunidades de qualificação profissional, plano de carreira e participação nos lucros são fatores decisivos para evitar a perda de bons funcionários. No entanto, a queixa constante é de que falta qualificação para áreas como padaria, açougue, reposição de mercadorias e gerência de lojas.
Segundo Manéa, o treinamento precisa fornecer ao colaborador a capacidade de tomar decisões e dar boas soluções às necessidades que aparecem no dia a dia. “Precisamos, da mesma maneira que pensamos em formas de fidelizar nossos clientes, proporcionar ‘experiências’ para nosso cliente interno, o colaborador”, explicou. Oportunizar ao colaborador conhecer o produto com o qual trabalha, ouvir seus anseios e necessidades, inclui-lo nas decisões operacionais e estratégias, proporcionar formas de crescimento e formação pessoal são algumas das medidas citadas por Manéa para a retenção profissional.

A psicopedagoga e consultora Lísia Strüsmann deu sequência ao seminário, pontuando que as lideranças das empresas têm a necessidade de estar alinhadas com os tempos atuais, expressos pela interação com as gerações X, Y e Z, a diversidade cultural presente na sociedade e o papel da mulher no varejo. De acordo com Lísia, esses fatores demandam que o RH das empresas se preste a vivenciar o dia a dia das lojas e promova a capacitação de líderes que se sintonizem com uma realidade que ultrapassou a tradição das empresas familiares de antigamente. “Não é possível impor barreiras às novas gerações”, disse.

Nenhum comentário:

Postar um comentário